sexta-feira, 24 de junho de 2016

Cansei de você...

De hoje em diante eu não vou mais falar de você. Não vou mais ser a primeira a mencionar seu nome em uma conversa para minhas amigas. Se elas perguntarem, responderei apenas que você tá bem. Não entrarei em detalhes.

De hoje em diante não fuçarei mais suas redes sociais e controlarei essa minha vontade desvairada de saber sobre sua vida. Pouparei-me ao máximo da minha curiosidade, nem ficarei observando quando está online no WhatsApp, nem farei observações sobre estar online e não falar comigo. De hoje em diante me comprometo a não reler nossas conversas antigas e tentar entender onde foi que você mudou. Pq, tanto faz onde como e pq você mudou, isso não me importa mais.

De hoje em diante não vou mais escrever sobre você em meu diário. Não vou reclamar sobre sua frieza ou distanciamento, nem como me senti ignorada em determinada conversa. Falando em conversa, de hoje em diante eu me comprometo a não mais procurar assunto para prolongar uma conversa contigo. Me recuso a passar por esse desconforto de novo, deixarei-a morrer já que você também fará isso.

De hoje em diante não darei espaços para minha mente ficar revirando lembranças suas. Sempre que uma lembrança aparecer eu a bloquearei e a trocarei por outra. Não vou mais ficar me convencendo sobre o quanto eu gosto de você e sinto sua falta, pq isso não faz mais sentido nenhum para mim. De hoje em diante, pouco importa o que você sente ou deixou de sentir por mim, eu cansei. 

Cansei de tentar me reaproximar de você. Cansei de mover mundos e fundos achando que a gente poderia dar certo. Cansei de apanhar as migalhas que você joga no chão. Cansei de você.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Maldito distanciamento...

Hoje é um daqueles dias que eu me perco no tempo pensando em você. É mais um daqueles dias em que eu tento entender o nosso distanciamento... os motivos pelos quais a gente quase nunca se fala mais. E quando isso acontece, quando a gente ainda se fala, é só uma troca besta de palavras tortas. Talvez por educação ou pela necessidade alimentada de ainda saber se outro ta bem - ou sei lá, talvez seja só pra saber se o outro continua lá mesmo. Pelo costume ou pela dificuldade de deixar ir. Pelo medo de perder.

Mantemos contato, mas é nítido a distancia entre nós. 
Talvez agora a gente seja amigos, mas nenhuma amizade sobreviveria à tanta frieza...

Não sei mais definir nós dois (...).

Eu sinto a sua falta. De você sabe?
E das nossas risadas. Talvez o que eu mais sinta falta mesmo, seja das nossas risadas. Hoje a gente raramente ri em uma conversa. A gente não ri mais na verdade.

Queria tanto poder te falar isso! E ouvir que você me compreende e que na verdade também se sente assim... Porque eu juro, se você me dissesse isso, eu ia me desdobrar em mil mas voltaria a ser aquela menina doce que você conheceu.


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