segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Em poucas palavras...

Não vivo rodeada de amigos nem sou a primeira a ser convidada pra festas de aniversários. Minha agenda do celular não deve ter mais que cinquenta contatos e acredite você, essas coisas não me entristecem.

Não sou o tipo de pessoa que mima os outros nem passo a mão na cabeça se eu não apoio a atitude da pessoa. Não falo que amo se eu só gosto, nem falo que odeio se eu amo. Confesso que boa parte das vezes, não falo nada. Prefiro o silêncio.

Não sei ser duas caras nem faço questão de muitas amizades. Ca entre nós, tenho bem poucos amigos e quando digo poucos, são bem  poucos mesmo.

Já fui deixada de lado quando fui a única que estendeu a mão e já fui reconhecida por pessoas que eu mal conhecia...
Não sou o tipo que liga pra desejar feliz aniversário, mas me desmancho toda pra escrever um sms se assim eu puder fazer.

Acredito que para dias bons, devemos aproveitar ao máximo e para dias ruins, apenas ter paciência.
Para mim, Deus é e sempre será a única 'pessoa' realmente fiel que confiarei 100%, e sobre isso não existe negociação.

Não é que eu acho que o amor não existe. Só acho que ele demora demais pra chegar. Se chegar.

Não sou do tipo de pessoa que rotula alguém pela aparência. Com a mesma intensidade que aperto a mão do meu superior, aperto a mão de um mendigo na rua, mas admito que não consigo lidar com elogios de nenhum dos dois se vierem.

Discordo que existam pessoas inesquecíveis. Diria apenas que algumas permanecem em nossos pensamentos tempo maior do que estabelecemos.
De certo modo, todas são esquecidas em algum momento.

Costumo observar bem mais do que falar. Concordo que encontrar as palavras certas nem sempre é fácil e que palavras machucam mais do que uma surra bem dada. Devemos tomar cuidado com o que falamos, embora nem sempre eu faça isso.

Não é que eu tenha perdido a fé nas pessoas. Só acho que muitas, ou maior parte delas, são voláteis demais. Um dia nos amam e no outro nos odeiam com a mesma intensidade. São capazes de fazer coisas absurdamente inacreditáveis em nome dos seus próprios interesses.

Não tenho medo de perder pessoas que amo (exceto da minha família). Tenho sempre em mente que outras pessoas virão.

Acredito que dias melhores sempre virão e que somos capazes de suportar coisas que até nós mesmos duvidamos. Você só sabe o quanto é forte, quando a sua única saída é ser forte.

Acredito que existe cura para a frieza das pessoas e a distância dos sorrisos. Para a criminalidade, a fome e a violência. Se cada um de nós fizer a nossa parte independente de reconhecimento ou prêmios.

Não guardo mágoas de ninguém nem sei excluir as pessoas da minha vida, mas de uns tempos pra cá, tenho sentido necessidade de reavaliar os meus valores.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Quase...

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. 
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. 
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo atrai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. 

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris, em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de  si. 

Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém preferir a derrota prévia à dúvida da vitória, é desperdiçar a oportunidade de merecer. 

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. 

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. 
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O que você sabe sobre o amor ?

Olha pra mim de frente e responda: O que você sabe sobre o amor?
Fala pra mim do seu casamento, do seu namoro, dos seus projetos pro futuro..
Me fala que fora as peregrinações imprevistas na vida, nada poderia vir a perturbar o seu amor...

 Se é pra conversarmos abertamente, eu queria te fazer uma pergunta, se prometer responder com sinceridade. Quanto tempo durou a sua mais demorada história de amor? Não estou me referindo  à seu último romance nem a sentimentos sonhados, mas de relação vivida. Dois, três, quatro, quem sabe cinco anos? Pouco importa.

Dizem que o amor dura sete anos. Você seria capaz , por sete anos, se oferecer à alguém sem reservas, completamente, sem se conter, sem apreensão nem dúvidas, sabendo que essa pessoa que você ama mais que qualquer outra coisa no mundo, pode vir a esquecer tudo que viveram juntos?

Sabendo que isso é inevitável, teria ainda força para se levantar no meio da noite se a pessoa amada estivesse com sede ou simplesmente tido um pesadelo?
Vai ter vontade diariamente pela manhã de preparar o café para essa pessoa, se esforçar para estar presente no dia dela, diverti-la, contar histórias se ela se entediar, cantar para ela, sair para que ela tome um pouco de ar mesmo que lá fora faça um frio glacial, e depois, à noite, ignorar o cansaço e vir à cama dela para sossegá-la, falar de um futuro que ela necessariamente vai viver longe de você?

Se a resposta para cada uma dessas perguntas for afirmativa, nesse caso me desculpe por ter te julgado mal, você sabe o que é amar.
O amor que eu acabo de descrever é o amor de um pai ou mãe pelos seus filhos.

Quantos dias e noites passados a cuidar, a vigiar a menor possibilidade de perigo, a olhar, a ajudar a crescer, a secar as lágrimas, a fazer rir, quantos parques no inverno e praias no verão, quantos quilômetros percorridos, palavras repetidas, tempo dedicado...no entanto, a partir de qual idade se guarda as primeiras lembranças da infância?

Pode imaginar a que ponto é preciso amar para aprender a viver para vocês, sabendo que vão esquecer tudo daqueles primeiros anos e nos anos seguintes vão se ressentir do que não fizemos direito?
E que virá com toda certeza o dia em que nos deixarão, orgulhosos pela liberdade adquirida?
Pode imaginar o quanto é terrível o dia em que os filhos vão embora? O gosto dessa ruptura?

Vou contar o que acontece...
A gente fica ali como um idiota, na soleira da porta, vendo vocês partirem, se convencendo de que é preciso incentivar essa separação, se alegrando com a irresponsabilidade que anima vocês e arranca um pedaço de nós.

Fechada a porta é preciso reaprender tudo, preencher os cômodos vazios, não controlar o barulho dos passos, esquecer os estalos tranquilizadores da escada quando chegavam tarde da noite e podíamos finalmente dormir sossegados, passando no entanto a ir buscar o sono em vão, já que vocês não estão mais prestes a chegar...
Mesmo assim, pai e mãe nenhum se vangloriam  e isso é amar, sem que se tenha outra escolha, uma vez que nós amamos vocês.


____
Trecho retirado do livro:
"Tudo aquilo que nunca foi dito" 
de Marc Levy
Págs: 202 e 203

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A síndrome dos 20 e tantos...

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.

As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. 

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. 
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. 

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta! Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. 

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo. 
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
 Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. 

Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso. 
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. 

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… e com construir uma vida para você. 
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela. 
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele.

Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. 
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… 
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16… Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!? 



__ Autor Desconhecido

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O medo de um amor incerto.

Se existe verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer. Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível.
Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e o nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amassem.

No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente!

Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente. O futuro é totalmente incerto.
E apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias!

Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas. 
As perguntas não param de gritar.

As dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar outra possibilidade, tão plausível quanto à de sofrer. 

Será que ele me ama? 
Será que vale a pena perdoar e tentar de novo?
Será que ele não vai me trair novamente?
Será que não estou sendo idiota?
Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinha?
Será?
Será?...
O que será.
Não importa agora!
Na verdade, nunca importará!

A pergunta correta é: "Eu quero?"
Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade a essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade.
Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; Não uma garantia; nunca uma certeza!

Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto!

Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vai sofrer ou seremos felizes.
Jamais saberemos do amanhã ou do outro.

Então, que usemos nossa inteligência a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir.
Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos!

Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira.
Que agir conforme nossa vontade, é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer.
Simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!

E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos. 

Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o "segredo" para viver a vida sem sentir tanta insegurança e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer!
Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena.
Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a vida nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade.

E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor!
E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:

"Se o seu problema tem solução, relaxe... ele tem solução.
E se o seu problema não tem solução, relaxe... ele não tem solução!"
É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia.
Portanto, quando estiver doendo muito, não resista!

Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!



- Autor desconhecido.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Príncipes e Princesas, Homens e Mulheres...Afinal.

A gente sabe quando a nossa vida não é importante para vocês. Sabemos quando só querem nos 'usar'. Quando se fazem de bons meninos só pra nos levarem pra cama com mais facilidade. Encurtar o tempo, poupar emoções, sabemos disso.
Mal sabem vocês, que somos mocinhas indefesas mas sabemos ser mulheres.

Confesso que as vezes deixamos nossas emoções falarem alto. Subimos nas nuvens por qualquer sms vindo do nada no meio noite. Nos desejando 'Boa noite' ou um bom dia sincero logo de manhãzinha. Mas não sabem vocês, que a grande maioria dos homens fazem isso no começo de tudo.

Todos têm um desejo enorme de nos conquistarem. Nos pegam em casa, escolhem os melhores restaurantes, nos levam ao cinema, passeiam de mãos dadas e claro, fazem questão de pagar a conta..

Alguns vão além e abrem a porta do carro o que particularmente comigo, esses  ganham pontos em dobro. Todos ouvem os nossos contos com os ouvidos atentos demonstrando total interesse em qualquer palavra que saia da nossa boca. Total disponibilidade para ajudar em alguma coisa caso a gente precise.

A grande maioria nos dias de hoje liga no dia seguinte, ou pensando melhor, mandam um WhatsApp ou SMS..Acredito que pra não transparecem a tal coisa de 'muito afim' como uma ligação transpareceria - na cabeça deles é claro. E deixam bem claro que 'nos veremos muito em breve novamente' e com certeza nos veem.

Todos no começo de tudo, são  príncipes encantados à procura da donzela indefesa. Todos querem nos agradar e nos fazem sentir as mais lindas da festa. A preferida entre tantas outras que obviamente eles poderiam estar. E nós acreditamos e sonhamos e fazemos planos.

Contamos pra nossas amigas animadas e felizes: "Amiga, com este vai ser diferente por que ESTE é diferente."
E ficamos felizes no nosso conto de fadas que aparentemente será eterno com final feliz. (Se bobear quase esquecemos que com o outro foi quase a mesma coisa.)

Depois de alguns encontros e tanta paparicagem afinal, a gente quebra a banca e vai pra cama. Afinal de contas estamos tão a fim quanto eles próprios estão e se tudo tem sido tão perfeito, fazer amor faz parte desta perfeição.
E a noite é maravilhosa como tudo nele e no seu comportamento. Voltamos felizes para casa e não vemos a hora de contar pra amiga: "Sim amiga, ele é bom de cama. É carinhoso é lindo é tudo e mais um pouco.." e nossa amiga torcendo pra nossa felicidade, vibra junto com a gente.

Todo mundo ta feliz até à alguns encontros. Quando do nada o príncipe encantado começa  a ficar manco. Deixa de prestar atenção em algumas coisas e não faz por mal, faz porque quer. Porque "já não somos mais as tais donzelas indefesas do começo de tudo".
Um sms fora de hora passa a ser luxo se vier. Os encontros passam a existir cada vez menos e aparecem muitas coisas pra  fazerem aos finais de semana.

O telefone vive sem crédito e o trabalho dobra, isso para as mocinhas que querem saber o  porquê o príncipe do nada virou sapo. Ta evitando e não faz mais questão da sua cia que era tão apreciável afinal de contas. (Particularmente não tenho o menor interesse em saber o motivo dos sumiços do moço. Mas muitas querem e eu acho certo saberem.).

Mas, o que muitas não sabem ou preferem não acreditar, é que o príncipe encantado já conheceu outra donzela. Está fazendo o mesmo teatrinho com ela e muito provavelmente vai durar o mesmo tempo que durou e a trocará por outra. E ela mesma conhecerá o próximo príncipe encantando muito em breve.
E assim, todos seguem a sua vida normalmente como se nada tivesse acontecido...

Meninas conhecem príncipes e príncipes conhecem princesas todos os dias.
O que esqueceram de avisar é que os contos de fada dos dias de hoje, são um pouco mais curtos. E que podemos viver mais de um durante toda a vida. Que nós mulheres, sabemos que não são eternos.
E que ambas as partes se divertem, uns mais outros menos, mas todos (não só os homens) se divertem afinal.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Do outro lado da janela...

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. 
O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio, falavam de suas famílias, suas casas, seus empregos,
onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos, de uma hora em que o seu mundo era animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora.  A janela dava para um parque com um lindo lago, patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos.

Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia tudo isto, o homem do outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar, embora o outro não conseguisse
ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, através de palavras bastante descritivas.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para seus banhos, e encontrou o
corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama
perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que
o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiando no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela...que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou `à enfermeira , o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto
lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
"Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem"...

Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. 
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade , quando partilhada, dobrada. 
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.

O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam "presente".


___Autor desconhecido.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Você se considera uma pessoa Humilde?

Não sei até que ponto, admitir que somos humildes, já não tira de nós a nossa própria humildade. Ainda que eu não me considere uma pessoa humilde...

Não há coisa mais bela, não há traje que dê tanta elegância, não há joia que realce tanto um perfil, como a humildade! Gênesis 3:19

Humildade é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.
A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas.

Características como cordialidade, respeito, simplicidade (uma pessoa pobre nem sempre é humilde) e honestidade, mesmo sendo frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser uma pessoa humilde. Fonte: Wikipédia

Confesso que até hoje, poucas vezes na vida, conheci pessoas realmente humildes. E dá gosto conhecer gente assim. Que senta em qualquer lugar, que bebe no seu copo, que te abraça apertado e aperta a sua mão com gosto. Não fazem cara de nojo por qualquer besteira, sabem o lugar que ocupam e não fazem questão de se aparecerem.
Olham nos olhos da gente com sinceridade, independente de ser pobre, rico, bonito, feio, seu comportamento não muda.
Não têm aquela coisa que te intimida nos gestos e não ficam policiando seus atos afim de fazer certas comparações, ainda que inconscientes.

Hoje em dia as pessoas andam muito mesquinhas, dando muito valor pra coisas materiais, quando na verdade pouco disso importa de fato, para elas mesmas. Parece que criou-se uma barreira invisível que separa as pessoas mais favorecidas na vida, das menos favorecidas. E a humildade em meio a tudo isso, ta deixando de existir.

No inicio do texto, eu disse que não me considero uma pessoa humilde. Mas não sou o tipo de pessoa que passa por cima dos outros, que despreza as outras pessoas ou se sente melhor que alguém. É que para mim, humildade vai muito mais além e eu sei que em muitas coisas - como qualquer outra pessoa - eu deixo a desejar.

Se um dia alguém disser que você é uma pessoa humilde, considere-se uma pessoa de sorte.
O maior exemplo de humildade que tivemos na terra até os dias de hoje, foi Jesus Cristo. Embora seja Deus, durante o tempo em que esteve na terra, nunca se mostrou nem melhor nem pior que ninguém.
A Humildade é a virtude de quem 'não tem nenhuma outra'.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Se tivéssemos outra chance...

Mas vai chegar um dia em que olharemos para trás e reviveremos o nosso passado. As fotos e os nossos amigos - tão distantes e ao mesmo tempo tão próximos de nós.
Diremos 'velhos tempos' e os nossos olhos encherão d'água. 

Talvez em algum lugar dentro nós, sorriremos felizes contemplando o tempo e o quanto aproveitamos a vida..
Lembraremos que dançamos muito, sorrimos muito, trabalhamos muito e enfim, vivemos muito. E diremos que fomos felizes em tudo que tínhamos direito.
Ou não. 
Talvez olharemos para trás e lamentaremos o nosso passado. Tão raso de boas lembranças e tão curto para recordações. 
As fotos dirão o quanto éramos dispersos de boas emoções. 
O quanto nos preocupávamos com a opinião dos outros sobre nós, e sobre as coisas e tudo que fazíamos...

Então daremos conta de que a vida realmente passa muito rápido...
Olharemos para os nossos netos - e se tivermos sorte, os nossos bisnetos - e diremos a eles: 'Aproveitem a vida'. Não deixem de sair para se divertir com os amigos em função de 'amanhã tenho que acordar cedo'. 
Não bebam muito mas não 'bebam  pouco demais'. A ponto de não se divertirem porque se restringem demais à vida. 
E estudem. Mas não estudem demais.
Para não correr o risco de se acharem auto suficientes. Ou que são os donos da verdade, não precisam das outras pessoas ou que seu futuro já está garantido. 
Cuidem da saúde. De certa forma, ela é o bem mais precioso que alguém pode ter. 
E por fim, diremos aos nossos netos 'não deixem de ir à igreja pois precisam de Deus o tempo todo. Para vos guiar e tomar as decisões certas na vida.(...)'

Reviveremos nosso passado e sentiremos vontade de voltar atrás. 
E reencontrar algumas pessoas e comer algumas coisas e experimentar novamente aquelas tão poucas sensações. 
Sentiremos vontade de receber os mesmos elogios a respeito de nossa aparência. Tão jovem, delicada, e agora tão marcada pela vida.

Trabalhamos muito e não aproveitamos a família - que por sinal, já não é a mesma ha muito tempo.
Lembraremos das noites em que preferimos dormir muito à aceitar aquele convite... 
Passamos tempo demais na internet quando deveríamos ter ido à praia! E as águas já não são as mesmas.
Nem as pessoas e nem o tempo.

E então, sentiremos na pele a vontade de voltar atrás. Uma nova chance pra fazer tudo de novo. 
Pra viver de novo.
Teremos certeza de que arriscaríamos mais...Ousaríamos mais...Amaríamos mais. 
Faríamos de fato, o que queríamos fazer... Se tivéssemos outra chance.
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