segunda-feira, 3 de junho de 2019

Novas escolhas...
























Sinto que eu não tenho sido eu mesma há algum tempo. Não tenho sido honesta comigo mesma e tenho me esquivado de quem sou. Não sei quais motivos me levaram às escolhas que me distanciaram de mim, mas preciso repensar quem eu tenho sido imediatamente.

Talvez tenha a ver com a viagem que fiz para a casa dos meus pais mês passado, senti que ela mexeu comigo mais do que eu imaginava. Sempre que visito meus pais, me permito ouvir seus conselhos sempre tão sábios, e refletir sobre minha vida para SP - o que de fato eu tenho feito da minha vida,  que tipo de pessoa eu tenho me tornado, quais escolhas permanentes eu tenho feito na vida.

Faço um balanço sincero de tudo e, nem sempre é fácil encarar as respostas que encontro. Nem admitir que preciso mudar de comportamento, nem arcar com as consequências negativas de escolhas erradas que fiz. Bolar novas estratégias, driblar a vontade de voltar atrás, mudar os pensamentos negativos à respeito de mim mesma mas também, reconhecer meus acertos, acreditar em meu potencial, continuar essa vida que eu escolhi viver.

Não é fácil. Não tem sido fácil.
É uma luta constante de quem me tornei com quem eu deveria ter me tornado, novas escolhas quando a vontade era só seguir o fluxo conforme estava acostumada. Mas velhas escolhas mesmos resultados, certo? E os resultados que tenho tido definitivamente não me satisfazem mais.

Amar não serve de nada...

Quando foi que eu decidi abrir mão de alguns princípios que eu julgava importantes e comecei a me importar mais sobre como eu me sentia sobre eles?

Quando eu descobri que podia ficar com o homem que eu quisesse sem me apegar?

Quando foi que eu deixei de me importar com a opinião dos homens sobre mim, à não estabelecer vínculos, não criar expectativas, não esperar nada de homem nenhum?

Quando foi que parei de escrever sobre os carinhas que eu conhecia e de imaginar mil uma coisas? De prolongar assuntos para não deixar a conversa morrer,  de relembrar momentos, suspirar apaixonada pelos cantos, sorrir a toa ao ler uma msg qualquer!

Quando foi que comecei a não me doar tanto? Que aprendi a sentir prazer ao invés de dar prazer. De não me importar com a cor da minha lingerie e manchas na minha pele...

Quando foi que parei de assistir filmes de comédia romântica, de me emocionar com cenas bobinhas em novelas, de  pensar em alguém?

Quando foi que eu parei de querer um relacionamento, formar uma família, e passei a aceitar que posso realmente terminar a vida sozinha sem problema nenhum?

Quando foi que eu parei de esperar msg bonitinha no dia seguinte, convite para sair ou qualquer coisa que demonstre que alguém está interessado em me conhecer melhor?

Quando foi que parei de sair em encontros românticos, que comecei a inventar compromissos e cansaços e desculpas só para não sair com alguém...

Quando foi que eu perdi o interesse em conhecer as pessoas?

Quando eu me decepcionei com meu primeiro amor, o segundo, o terceiro... quando me dei conta que amar não serve de nada...






Decisão errada...

Pensar no que fiz e não poder voltar atrás para corrigir meu erro tem sido meu maior tormento. É uma angústia lacerante.. um aperto no peito, uma culpa irremediável. Errei feio e não consigo me perdoar por isso. Não foi nada grave, preciso adiantar, nada que tenha machucado outra pessoa, somente a mim mesma pela minha irresponsabilidade. Se eu pudesse voltar atrás teria tomado outra decisão... jamais teria me rendido àquela vontade momentânea. Agora carrego comigo esses pensamentos torturantes me lembrando o tempo todo que não sou suficiente. Anseio pelo dia em que tudo isso não terá mais importância nos meus dias...

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