segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Em poucas palavras...

Não vivo rodeada de amigos nem sou a primeira a ser convidada pra festas de aniversários. Minha agenda do celular não deve ter mais que cinquenta contatos e acredite você, essas coisas não me entristecem.

Não sou o tipo de pessoa que mima os outros nem passo a mão na cabeça se eu não apoio a atitude da pessoa. Não falo que amo se eu só gosto, nem falo que odeio se eu amo. Confesso que boa parte das vezes, não falo nada. Prefiro o silêncio.

Não sei ser duas caras nem faço questão de muitas amizades. Ca entre nós, tenho bem poucos amigos e quando digo poucos, são bem  poucos mesmo.

Já fui deixada de lado quando fui a única que estendeu a mão e já fui reconhecida por pessoas que eu mal conhecia...
Não sou o tipo que liga pra desejar feliz aniversário, mas me desmancho toda pra escrever um sms se assim eu puder fazer.

Acredito que para dias bons, devemos aproveitar ao máximo e para dias ruins, apenas ter paciência.
Para mim, Deus é e sempre será a única 'pessoa' realmente fiel que confiarei 100%, e sobre isso não existe negociação.

Não é que eu acho que o amor não existe. Só acho que ele demora demais pra chegar. Se chegar.

Não sou do tipo de pessoa que rotula alguém pela aparência. Com a mesma intensidade que aperto a mão do meu superior, aperto a mão de um mendigo na rua, mas admito que não consigo lidar com elogios de nenhum dos dois se vierem.

Discordo que existam pessoas inesquecíveis. Diria apenas que algumas permanecem em nossos pensamentos tempo maior do que estabelecemos.
De certo modo, todas são esquecidas em algum momento.

Costumo observar bem mais do que falar. Concordo que encontrar as palavras certas nem sempre é fácil e que palavras machucam mais do que uma surra bem dada. Devemos tomar cuidado com o que falamos, embora nem sempre eu faça isso.

Não é que eu tenha perdido a fé nas pessoas. Só acho que muitas, ou maior parte delas, são voláteis demais. Um dia nos amam e no outro nos odeiam com a mesma intensidade. São capazes de fazer coisas absurdamente inacreditáveis em nome dos seus próprios interesses.

Não tenho medo de perder pessoas que amo (exceto da minha família). Tenho sempre em mente que outras pessoas virão.

Acredito que dias melhores sempre virão e que somos capazes de suportar coisas que até nós mesmos duvidamos. Você só sabe o quanto é forte, quando a sua única saída é ser forte.

Acredito que existe cura para a frieza das pessoas e a distância dos sorrisos. Para a criminalidade, a fome e a violência. Se cada um de nós fizer a nossa parte independente de reconhecimento ou prêmios.

Não guardo mágoas de ninguém nem sei excluir as pessoas da minha vida, mas de uns tempos pra cá, tenho sentido necessidade de reavaliar os meus valores.
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